A Polícia Federal foi acionada e entrou em alerta após ameaças de violência serem enviadas a membros do grupo Prerrogativas, formado por advogados ligados à esquerda e parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT). O grupo estava organizando uma festa em homenagem à primeira-dama, que contou com a presença do presidente e de outros altos membros do governo. As ameaças, enviadas por e-mail, prometiam uma chacina caso o evento fosse realizado e usavam linguagem ofensiva contra os convidados. O coordenador do grupo, Marco Aurélio de Carvalho, afirmou que essa não foi a primeira ameaça, mas destacou que a situação era especialmente preocupante.
Apesar das ameaças, os organizadores do evento tomaram precauções, e a segurança foi reforçada pela Polícia Federal. De acordo com o advogado Kakay, as ameaças não geraram grande apreensão, já que a segurança já estava preparada devido à presença do presidente. O evento, realizado na Casa Natura Musical em São Paulo, aconteceu sem incidentes, e foi marcado por uma homenagem à primeira-dama por seu trabalho na Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, iniciativa do G20. A cerimônia contou com a presença de ministros e autoridades do governo.
A Polícia Federal abriu uma investigação para identificar a origem das ameaças, enquanto o grupo Prerrogativas continuou suas atividades sem se deixar intimidar. A situação refletiu um clima de tensão, mas também uma tentativa de evitar que a violência e o medo influenciassem o evento, que foi descrito como um sucesso, sem prejuízo ao reconhecimento do trabalho da primeira-dama no cenário internacional.