A Polícia Federal iniciou nesta terça-feira (24) um inquérito para investigar a liberação de R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares, conforme determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). O caso gerou controvérsia após o ministro do STF suspender os pagamentos em agosto, alegando falta de transparência sobre os responsáveis e os destinos dos recursos. Contudo, no início deste mês, os pagamentos foram autorizados novamente, desde que fossem atendidas as condições de transparência estabelecidas pela corte.
O caso foi provocado por disputas políticas em torno do uso dessas emendas, com alegações de que alguns dos recursos haviam sido direcionados de maneira questionável, incluindo a transferência de valores para estados ligados a figuras proeminentes no Congresso. A decisão do ministro do STF de suspender os pagamentos novamente, em 23 de dezembro, veio acompanhada de um pedido para a instauração do inquérito pela PF, com o objetivo de apurar possíveis irregularidades.
O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) também se envolveu na discussão ao pedir a suspensão das emendas, destacando o risco de uso indevido dos recursos. A investigação da Polícia Federal buscará elucidar a origem, os destinos e os responsáveis pelas emendas, enquanto a situação continua sendo monitorada de perto por órgãos públicos e pela sociedade civil.