A investigação começou com a desarticulação de um laboratório de manipulação de cocaína em agosto, em Aracaju, Sergipe, onde foram apreendidos 5 quilos de cocaína, 115 quilos de insumos químicos e 33 kg de maconha. A operação teve como objetivo desmantelar uma rede criminosa envolvida no tráfico de drogas, no fornecimento ilegal de produtos químicos e na lavagem de dinheiro. Os produtos utilizados na fabricação da cocaína vinham de São Paulo, e a distribuição do entorpecente ocorria em diversas regiões do país.
A operação, intitulada “Chemical II”, resultou na emissão de diversos mandados de prisão e busca, além de um bloqueio de bens no valor de R$ 20 milhões. As autoridades cumpriram os mandados em Aracaju, São Cristóvão, Nossa Senhora do Socorro, e também em outros estados, como Bahia, Alagoas, Pernambuco e São Paulo. A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco/SE), composta por diversas forças de segurança, foi responsável pela operação, que visa fortalecer a cooperação entre as polícias.
Os envolvidos são investigados pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro, com penas que podem alcançar até 35 anos de prisão. A operação é um reflexo do esforço das autoridades em combater o crime organizado, especialmente no setor de tráfico de substâncias ilícitas e lavagem de capitais.
