Na madrugada de sábado (7), três pessoas foram presas em São Paulo sob suspeita de envolvimento na morte de um delator, que foi executado no Aeroporto Internacional de Guarulhos em 8 de novembro. Além da vítima principal, um motorista de aplicativo também foi morto durante a ação. Os suspeitos foram levados para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde prestaram depoimentos e tiveram materiais apreendidos, incluindo munições e celulares que serão periciados.
As investigações seguem sob sigilo, mas a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo confirmou que o caso está sendo tratado com prioridade. O delator, que havia feito um acordo com o Ministério Público, estava sob proteção legal e havia recentemente denunciado irregularidades envolvendo membros de forças policiais.
O conteúdo de sua delação permanece em segredo, mas foi revelado que ele mencionou extorsão praticada por policiais civis e um esquema de lavagem de dinheiro ligado a um grupo criminoso. Sua morte ocorreu apenas alguns dias após depoimentos críticos à corporação, gerando especulações sobre as motivações do crime.