A Polícia Civil de São Paulo prendeu sete pessoas suspeitas de envolvimento em uma emboscada contra torcedores do Cruzeiro, que resultou em um morto e 17 feridos. A operação, realizada pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), incluiu o cumprimento de 13 mandados de prisão temporária e 23 de busca e apreensão. Entre os foragidos estão os líderes de uma das principais torcidas organizadas do Palmeiras, que, segundo investigações, estariam envolvidos no ataque ocorrido no final de outubro.
O episódio de violência ocorreu na madrugada do dia 27 de outubro, na rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, e resultou na morte de um torcedor do Cruzeiro. Durante o ataque, um dos ônibus da torcida foi incendiado, e o grupo alvo teria sido atacado em represália a um confronto anterior entre torcedores das duas equipes, ocorrido em 2022. O caso é tratado como uma disputa entre facções de torcidas organizadas, com uma sequência de vinganças entre os envolvidos.
Em meio ao processo judicial, o jogo entre Cruzeiro e Palmeiras, programado para esta quarta-feira, foi determinado a ser realizado sem público, medida adotada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) por razões de segurança. Contudo, o governo de Minas Gerais recorreu à Justiça para permitir a presença de torcedores cruzeirenses, gerando um impasse entre as autoridades esportivas e governamentais.