A Polícia Civil de São Paulo segue investigando o assassinato de um delator ligado ao PCC, ocorrido no Aeroporto de Guarulhos em novembro de 2023. Recentemente, a polícia prendeu um suspeito relacionado à fuga dos responsáveis pela execução, o que marca a primeira prisão no caso desde o assassinato. O delator havia assinado um acordo de colaboração premiada, comprometendo-se a denunciar membros da facção criminosa e agentes de segurança pública envolvidos em práticas ilícitas. A morte do empresário ocorreu poucos meses após a homologação de sua delação, que poderia resultar em redução de penas.
A investigação aponta a participação de vários indivíduos no crime, incluindo um olheiro, responsável por alertar os executores sobre a chegada da vítima ao aeroporto. Durante a fuga, os criminosos abandonaram um veículo e se dispersaram, fugindo a pé antes de embarcarem em um ônibus. Imagens de câmeras de segurança ajudaram a traçar a rota de fuga, e a polícia continua a trabalhar para identificar os assassinos, bem como os responsáveis pela ordem do homicídio. A força-tarefa segue sob sigilo, com autoridades oferecendo uma recompensa para quem fornecer informações que levem à captura dos envolvidos.
Entre as hipóteses investigadas, estão as possíveis ligações com membros da facção criminosa, policiais civis e militares, além de pessoas próximas à vítima que poderiam ter motivações pessoais ou financeiras para o crime. A operação policial recentemente cumpriu diversos mandados de busca e apreensão, incluindo endereços ligados a suspeitos e a agentes de segurança que prestavam proteção à vítima. Até o momento, as buscas continuam sem prisões definitivas, mas o caso segue em andamento, com o foco em esclarecer as motivações por trás do assassinato.