O Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais (CNCPS) da Argentina anunciou que a pobreza no país registrou uma queda significativa no terceiro trimestre de 2024, atingindo 38,9% da população. O dado foi divulgado com base nas estatísticas do Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec), responsável pelos indicadores oficiais de pobreza no país. Comparado com o segundo trimestre, quando a pobreza era de 51%, e com o início do ano, que registrou 54,8%, a redução reflete o impacto das políticas econômicas adotadas pelo governo para controlar a inflação e estabilizar a economia.
A redução da pobreza também se reflete em uma diminuição no índice de indigência, que caiu de 20,2% no primeiro trimestre para 8,6% no terceiro. Essa melhoria nos indicadores sociais foi atribuída, em parte, a medidas econômicas voltadas para o controle da inflação e o impulso da recuperação econômica. O governo argentino destacou que essas políticas são fundamentais para continuar a trajetória de redução da pobreza no restante do ano.
Apesar das dificuldades históricas enfrentadas pelo país, as recentes estatísticas indicam uma tendência positiva na economia. Especialistas apontam que o desempenho econômico de 2024, ainda sob a presidência de Javier Milei, é uma das razões pelas quais o índice de pobreza tem diminuído, gerando expectativas de que os resultados continuem favoráveis nos próximos meses.