O presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou por uma cirurgia de emergência nesta terça-feira, 10 de dezembro, após uma piora inesperada em seu quadro de saúde. O episódio ocorreu exatamente um mês após a última visita ao Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, quando o presidente foi liberado para viagens curtas após uma série de exames que indicaram melhora em sua condição. Na ocasião, a equipe médica também considerou que não seria necessário realizar exames periódicos de acompanhamento.
Desde o acidente doméstico sofrido em 19 de outubro, que o levou a ser atendido no hospital, Lula foi submetido a diversos exames para monitoramento de sua saúde. Após o incidente, o presidente precisou retornar ao hospital em várias ocasiões, sendo avaliado por sua equipe médica, que constatou estabilidade no quadro clínico e permitiu a retomada das atividades habituais em Brasília. Contudo, os exames subsequentes, incluindo os realizados em 10 de novembro, apontaram uma evolução positiva, o que levou à liberação para viagens e à suspensão da necessidade de novos exames regulares.
A situação mais recente, que exigiu a cirurgia de emergência, gerou uma revisão do acompanhamento médico e uma nova avaliação sobre a saúde do presidente. No entanto, conforme informado pela equipe médica, não houve sequelas permanentes relacionadas ao episódio, e o presidente continuará a despachar de São Paulo enquanto se recupera.