Um pinto de galinha-dangola nasceu com quatro patas em uma propriedade rural localizada em Jaru, Rondônia, no dia 3 de dezembro. Essa é a segunda ocorrência de mutações em animais na propriedade, já que, em 2023, outro pinto nasceu com duas cabeças, mas não sobreviveu. O proprietário do local, Valdemiro de Oliveira, relatou que o animal teve dificuldades para andar e até para se alimentar devido à má formação das patas.
Especialistas explicaram que a mutação no pinto pode ter sido causada por uma fecundação anômala, onde dois espermatozoides teriam fertilizado a mesma gema, levando à fusão do DNA e resultando em uma malformação. O biólogo Flávio Terassini comparou o caso a situações semelhantes em humanos e outros animais, onde ocorrências de gêmeos fusionados geram anomalias.
Além da explicação genética, o veterinário Angelo Laurence Covatti Terra levantou a hipótese de que fatores ambientais possam estar influenciando essas mutações, especialmente considerando que esse é o segundo caso registrado na mesma propriedade. A pesquisa mais aprofundada sobre possíveis contaminantes no ambiente será necessária para entender as causas exatas.