Dois pilotos da Marinha dos Estados Unidos ejetaram com segurança após o caça F/A-18 em que estavam ser abatido sobre o Mar Vermelho, aparentemente por fogo amigo. O incidente ocorreu no sábado (21), enquanto a aeronave operava a partir do porta-aviões USS Harry S. Truman, que estava em missão na região. O Comando Central dos EUA (Centcom) informou que os pilotos foram resgatados, e um deles sofreu ferimentos leves. A aeronave foi atingida acidentalmente pelos disparos do cruzador USS Gettysburg, parte do grupo de ataque do porta-aviões.
Embora o incidente tenha ocorrido em meio a tensões na região, o Centcom esclareceu que o fogo não foi hostil e que o ataque não teve relação com os recentes conflitos envolvendo grupos rebeldes. O USS Gettysburg, um cruzador de mísseis guiados, fazia parte do dispositivo de apoio das operações na área. Além disso, no mesmo dia, os EUA realizaram ataques aéreos de precisão contra alvos no Iémen, atingindo instalações dos Houthis, grupo rebelde apoiado pelo Irã. Esses ataques visavam desarticular atividades militares do grupo no país, como depósitos de mísseis e centros de comando.
O episódio ocorreu em um contexto de crescente instabilidade no Oriente Médio, com os Houthis intensificando ataques contra alvos israelenses e suas bases de apoio. Embora os Estados Unidos reforçassem a presença naval na região, o incidente envolvendo o F/A-18 demonstrou a complexidade e os riscos de operar em áreas de alta tensão, especialmente no Mar Vermelho, uma das rotas comerciais mais movimentadas do mundo. A investigação sobre o incidente continua, e o Comando Central reiterou que o fogo não foi resultado de um ataque inimigo.