O Piauí subiu oito posições no indicador de sustentabilidade ambiental do Índice FIEC de inovação, alcançando o 7º lugar entre os estados brasileiros entre 2020 e 2024. Esse avanço é reflexo de fatores como a capacidade de geração de energia renovável e a adoção de práticas de gestão ambiental pelas empresas. O estado também se destacou no ranking geral, subindo do 22º para o 20º lugar, o que indica uma evolução positiva em seu ecossistema de inovação, embora ainda enfrente desafios relacionados à qualificação de sua força de trabalho.
Apesar de seu progresso no setor de sustentabilidade, o Piauí figura entre as piores colocações no Brasil quando se trata da oferta de profissionais qualificados nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (CTEM). Em 2023, o estado ficou na 26ª posição, o que representa uma leve melhora em relação aos anos anteriores, quando ocupava o 27º lugar. Esse indicador aponta para a falta de uma base sólida de graduados em áreas tecnológicas, um fator crítico para o desenvolvimento de um ambiente de inovação robusto.
O Índice FIEC é uma ferramenta importante para orientar políticas públicas e privadas, fornecendo uma visão detalhada dos pontos fortes e fracos de cada estado no Brasil. Desenvolvido pelo Observatório da Indústria do Ceará, o estudo ajuda os gestores a tomar decisões mais estratégicas para melhorar a competitividade regional. Em termos de resultados, o Piauí mostrou um desempenho eficiente, ultrapassando as condições de seu ecossistema de inovação, embora ainda precise enfrentar desafios significativos para impulsionar a qualificação de sua população nas áreas tecnológicas.