Os preços do petróleo subiram mais de 1% nesta segunda-feira (9), impulsionados pelo aumento da incerteza geopolítica após a queda do presidente sírio Bashar al-Assad e pelo anúncio de mudanças na política monetária da China. O petróleo Brent subiu 1,4%, fechando a US$ 72,14 por barril, enquanto o WTI dos Estados Unidos avançou 1,7%, alcançando US$ 68,37. O impacto potencial da instabilidade na Síria e os ajustes econômicos na China contribuíram para a alta.
A crise na Síria, com a alegada derrubada de Assad, gerou temores de maior instabilidade no Oriente Médio, o que pode afetar o mercado de petróleo nos próximos meses. Embora a Síria não seja um grande produtor de petróleo, sua localização estratégica e suas relações com países como Rússia e Irã aumentam o risco geopolítico na região, o que pode influenciar os preços do petróleo a curto e médio prazo.
Além disso, a China anunciou que intensificará sua política monetária para estimular o crescimento econômico, após um período de desaceleração causado pela crise no mercado imobiliário. Espera-se que medidas como o aumento da oferta de moeda e a redução das taxas de juros incentivem a demanda interna e o consumo, o que poderia resultar em maior procura por commodities e, consequentemente, no aumento dos preços do petróleo.