O general Mário Fernandes, preso preventivamente em 19 de novembro durante a Operação Contragolpe, solicitou sua transferência do Rio de Janeiro para Brasília logo após a sua prisão, um pedido que foi atendido nesta segunda-feira (2) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Durante a audiência de custódia, que ocorreu no mesmo dia de sua prisão, ele expressou o desejo de ficar mais próximo de sua família, composta pela esposa e três filhos, destacando a importância do apoio afetivo neste momento.
A audiência de custódia, que tem como objetivo avaliar a legalidade da prisão e as condições de tratamento do detido, confirmou que o procedimento de detenção ocorreu de forma regular, e a prisão preventiva foi mantida. Mário Fernandes foi inicialmente levado ao 1º Batalhão de Polícia do Exército no Rio de Janeiro, sendo agora transferido para o Comando Militar do Planalto em Brasília. Além da autorização para a transferência, o ministro também permitiu visitas da família, tanto virtuais quanto presenciais, enquanto outras visitas, exceto por advogados, precisam de aprovação prévia.
Mário Fernandes é um dos indiciados pela Polícia Federal por supostos envolvimentos em crimes graves, incluindo organização criminosa e tentativa de golpe contra autoridades do governo. A investigação aponta que ele estaria envolvido em um plano para atacar altos membros do governo, embora o processo judicial siga em andamento.