O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, conseguiu evitar o impeachment após um pedido formal ser votado na Assembleia Nacional neste sábado (7). Apenas três parlamentares de seu partido compareceram à sessão, enquanto a oposição não conseguiu reunir os 200 votos necessários para a aprovação da medida. Fora do prédio, manifestantes pressionavam por sua saída, enquanto as forças de segurança tentavam controlar a multidão. A votação aconteceu em meio a uma crescente crise política no país.
A crise teve início no dia 3 de dezembro, quando Yoon decretou a lei marcial, suspendendo temporariamente direitos civis, mas revogou a medida algumas horas depois. Esse episódio gerou protestos e aumentou a insatisfação popular, culminando na tentativa de impeachment. Em resposta, o presidente pediu desculpas à nação em um pronunciamento oficial no sábado, e seu partido indicou que ele estaria disposto a renunciar, embora sem uma data definida.
O pedido de impeachment foi uma das manifestações mais fortes contra o governo de Yoon, que enfrenta uma baixa aprovação popular. A situação política permanece instável, com a oposição buscando formas de pressionar a liderança, enquanto o presidente tenta estabilizar sua posição política e resolver a crise que ameaça sua presidência.