Um pedido de impeachment foi protocolado contra a vice-presidente das Filipinas devido a ameaças feitas ao presidente do país, além de outras acusações graves. A denúncia, feita por ativistas na Câmara dos Representantes, inclui acusações de envolvimento em execuções extrajudiciais, corrupção e inação frente à agressão territorial de potências estrangeiras no Mar do Sul da China. A vice-presidente também é acusada de desvio de fundos públicos durante seu mandato como ex-secretária de Educação.
A denúncia destaca que a vice-presidente violou a Constituição, traiu a confiança pública e cometeu atos que comprometem sua capacidade de exercer o cargo. Ela ainda não se manifestou sobre as acusações, que envolvem mais de 20 supostos crimes. A situação ocorre em um contexto de crescente rivalidade política entre ela e o presidente Marcos, com discussões sobre sua possível candidatura à presidência em 2028.
Além das ameaças ao presidente e à sua família, a investigação também aborda questões relacionadas ao desvio de milhões de pesos em fundos de inteligência, enquanto o Congresso, dominado por aliados do presidente, avalia o processo. O caso gerou protestos da vice-presidente, que alega perseguição política, enquanto seus opositores defendem o impeachment como uma medida necessária para assegurar a responsabilização e a justiça no país.