O pediatra de 81 anos, acusado de crimes graves envolvendo seis crianças em João Pessoa, está foragido desde o início de novembro. A Polícia Civil tentou cumprir um mandado de prisão, mas o médico não foi encontrado em sua residência. A investigação, que já contabiliza várias vítimas e denúncias, continua, enquanto o acusado figura na lista de procurados da Paraíba. A prisão preventiva foi decretada pelo Tribunal de Justiça, e a decisão foi mantida em instâncias superiores, apesar de recursos apresentados pela defesa, que argumenta questões de saúde do médico e a falta de risco à ordem pública.
A acusação contra o pediatra envolve múltiplos casos de abuso sexual, incluindo uma paciente de 9 anos e outras vítimas atendidas pelo médico em sua clínica particular, onde gozava da confiança das famílias. O caso gerou repercussão não só pelas denúncias atuais, mas também por relatos de abusos ocorridos em décadas passadas, incluindo denúncias feitas por familiares do acusado. Embora o médico negue as acusações, ele enfrenta uma série de processos judiciais e já teve pedidos de prisão solicitados por várias autoridades desde o início das investigações.
O Ministério Público e as autoridades competentes seguem em busca do acusado, que teve sua prisão preventiva confirmada pelo Superior Tribunal de Justiça, que destacou a gravidade das acusações e o risco de novos crimes. Em meio ao processo judicial, familiares das vítimas expressaram apoio à prisão, enquanto as audiências de instrução do caso continuam, com testemunhas e vítimas sendo ouvidas para a conclusão da investigação.