O Passaporte Equestre, lançado em 2019 pelo Governo de Goiás por meio da Agrodefesa, tem se destacado como uma solução eficiente para a movimentação de equídeos em território brasileiro. Criado para facilitar o transporte de animais em conformidade com normas sanitárias, o programa foi tema de reunião da Comissão Nacional de Equideocultura, e já está sendo avaliado para ser implementado em todo o país. A iniciativa permite a agilização de processos e a redução de custos para criadores, ao substituir documentos tradicionais como a Guia de Trânsito Animal (GTA) e exames específicos, como o de Anemia Infecciosa Equina.
O Passaporte Equestre foi desenvolvido para garantir maior eficiência e segurança no transporte de equídeos e muares, como parte do esforço para modernizar a defesa agropecuária no Brasil. Além de facilitar a movimentação para eventos como cavalgadas e competições esportivas, o programa também fortalece o controle de sanidade animal, através do uso de chipagem dos animais e de um sistema eletrônico que armazena todas as informações, acessíveis via QR Code. A adesão ao programa também amplia a validade dos exames sanitários, passando de 60 para 180 dias.
O sucesso do modelo goiano já motivou outros estados a aderirem ao programa, como Roraima, Amazonas e Ceará, que têm acesso ao Passaporte Equestre por meio de um Termo de Cooperação Técnica. Outras unidades da Federação, como São Paulo e Pernambuco, estão em negociações com a Agrodefesa para expandir o uso do sistema. A implementação do Passaporte Equestre em nível nacional promete simplificar ainda mais o processo de movimentação de equídeos, beneficiando o setor agropecuário em diversas regiões do Brasil.