Neste sábado (7), os legisladores do partido governista da Coreia do Sul decidiram se opor à proposta de impeachment do presidente Yoon Suk Yeol e a um projeto de lei que visava instaurar uma investigação sobre a primeira-dama, conforme reportado pela agência Yonhap News. A posição foi definida após uma série de discussões internas, indicando a resistência da bancada governista em apoiar as medidas propostas pela oposição.
O líder do partido, Han Dong-hoon, havia declarado anteriormente que a renúncia do presidente seria “inevitável”, uma vez que ele não estaria mais em condições de exercer funções públicas. No entanto, a decisão do partido governista foi de manter o apoio ao presidente, pelo menos por enquanto, considerando que ele continua com a confiança de seu partido. As tensões políticas seguem altas, com a oposição pressionando por investigações mais profundas sobre o governo.
Mais cedo, o presidente Yoon fez um pronunciamento televisionado, pedindo desculpas pela polêmica gerada pelo decreto de Lei Marcial, revogado apenas seis horas após sua implementação. Ele justificou a decisão como um ato de desespero, afirmando que não pretende se esquivar da responsabilidade e que confia nas ações de seu partido para seguir à frente do governo. A situação continua a ser acompanhada de perto, com a expectativa de novos desenvolvimentos nas próximas semanas.