A empresa contratada para o serviço de transbordo de lixo em Teresópolis interrompeu suas atividades nesta quarta-feira (4), alegando falta de pagamento por parte da Prefeitura. Como resultado, os caminhões de coleta não puderam descarregar os resíduos no aterro sanitário de Leopoldina, em Minas Gerais, e ficaram estacionados com as cargas. Com a paralisação, a solução imediata foi o retorno dos caminhões ao lixão do Fischer, que está interditado pela Justiça desde 2023 devido a riscos ambientais agravados por um incêndio no local.
A interrupção no serviço causou o acúmulo de lixo no lixão, aumentando a pressão sobre a gestão municipal. A Prefeitura de Teresópolis enviou uma máquina para tentar controlar a situação, mas a medida é apenas temporária enquanto aguarda a normalização do transporte dos resíduos. A administração local está em negociação com a empresa contratada para resolver o impasse e retomar o serviço, destacando que não há pagamentos em atraso superiores a dois meses, conforme estipulado no contrato.
O contrato com a empresa União prevê o pagamento de aproximadamente R$ 1,2 milhão por mês para o transporte de 4.500 toneladas de resíduos. A Prefeitura de Teresópolis informou que está tomando medidas legais e administrativas para garantir a continuidade do serviço e evitar maiores danos ao meio ambiente e à saúde pública. O caso segue sendo monitorado pelas autoridades locais enquanto as partes envolvidas buscam uma solução definitiva.