Os Papais Noéis de Ribeirão Preto e Barretos, figuras tradicionais no Natal dessas cidades, abriram seus corações e revelaram os desejos mais profundos que têm para esta época do ano. Em entrevistas, compartilharam que, além dos pedidos materiais, o maior anseio é pela saúde e pela restauração dos laços de amizade e solidariedade. Para muitos deles, o Natal é uma oportunidade de renovar o espírito de fraternidade, algo que deve ser cultivado ao longo de todo o ano e não apenas no mês de dezembro. A figura do bom velhinho é vista como um símbolo de esperança e empatia, um reflexo da necessidade de amor e compreensão em todas as épocas.
Dentre as reflexões, destacam-se os relatos de papais noéis que interpretam a figura com um sentimento profundo de responsabilidade e de desejo de impactar positivamente a vida das pessoas. José Franklin Winston, por exemplo, expressa o desejo de que as relações humanas se baseiem em amizade genuína, enquanto Maurício Corrêa, que assumiu o papel de papai Noel após superar um período de depressão, coloca a saúde de sua esposa como prioridade. Já José Carlos, com 79 anos, ressalta a importância de viajar e expandir horizontes, mantendo-se sempre ativo e disposto a espalhar alegria, apesar das dificuldades associadas à idade.
Outro papai Noel que compartilhou seus pensamentos foi André Luis da Costa, de Barretos, que sonha com uma viagem à Lapônia, terra natal do Papai Noel, para vivenciar ainda mais a magia da data. Para ele, o Natal é muito mais do que uma festa; é uma experiência emocional profunda, marcada pela união familiar e pela esperança renovada. Todos esses relatos apontam para o Natal como um momento de reflexão, transformação e conexão entre as pessoas, onde gestos de bondade devem se estender por todo o ano.