O Papa Francisco, em sua homilia na Missa Solene de Véspera de Natal, enfatizou a importância da esperança, destacando que o nascimento de Jesus, como filho de um carpinteiro pobre, deve inspirar todos a acreditarem no potencial de mudar o mundo. Ao presidir a celebração na Basílica de São Pedro, o Papa também abriu o Ano Santo Católico de 2025, um período especial de perdão e indulgência, com a expectativa de que até 32 milhões de turistas visitem Roma no próximo ano.
Durante sua homilia, Francisco abordou a virtude da esperança como um convite para a ação, instando os fiéis a se indignarem com as injustiças e a buscar coragem para transformá-las. Ele também reiterou um apelo para que as nações desenvolvidas usem o Jubileu como uma oportunidade para aliviar a carga da dívida dos países mais pobres, que enfrentam dificuldades financeiras graves. O pontífice associou o Ano Santo a um momento de renovação espiritual e compromisso com um mundo mais justo.
Ao iniciar as cerimônias, o Papa Francisco supervisionou a abertura de uma Porta Santa especial, um símbolo tradicional do Jubileu, que ficará aberta durante o Ano Santo. Ele também fez referência ao apelo de seu predecessor, o Papa João Paulo II, que durante o Jubileu de 2000 ajudou a promover o cancelamento de bilhões de dólares em dívidas dos países em desenvolvimento. Apesar de estar com um resfriado, Francisco manteve boa disposição e se preparava para a tradicional bênção Urbi et Orbi no dia seguinte.