O preço do ouro registrou sua terceira queda consecutiva nesta segunda-feira (16), fechando a US$ 2.670,00 por onça-troy. A queda foi impulsionada pela incerteza sobre a decisão do Federal Reserve (Fed), que anunciará sua política monetária na quarta-feira (18). A expectativa de cortes nas taxas de juros nos Estados Unidos tem afetado o metal precioso, embora as tensões geopolíticas ainda sustentem a demanda por ativos de segurança.
Além disso, dados econômicos decepcionantes da China, como um crescimento mais lento no varejo e fraca atividade industrial em novembro, ressaltam os desafios do maior comprador global de ouro para sustentar sua recuperação econômica. Economistas alertam que a economia chinesa ainda precisa de apoio adicional para evitar uma desaceleração prolongada, o que pode impactar diretamente a demanda por commodities como o ouro.
No cenário internacional, as expectativas sobre a política do Fed continuam a ser um dos principais fatores que afetam o preço do ouro. A expectativa de que o banco central norte-americano possa fazer uma pausa nos cortes de juros em janeiro de 2024 gera incertezas no mercado. Apesar disso, analistas apontam que a resiliência na demanda física de ouro e o forte interesse de bancos centrais poderão sustentar o preço do metal no longo prazo, com previsões de que o valor do ouro atinja US$ 2.900 por onça-troy no próximo ano.