O segundo ano do terceiro mandato presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva foi marcado por avanços significativos e desafios persistentes. O governo celebrou conquistas no crescimento econômico e redução da pobreza, com um PIB projetado para crescer 3,5% e os menores índices de desemprego e miséria registrados desde 2012. Contudo, a alta do dólar, impulsionada por incertezas fiscais e medidas econômicas, gerou críticas ao Banco Central, enquanto a aprovação de importantes reformas, como a tributária, mostrou a complexa relação entre o Executivo e o Congresso.
No plano internacional, Lula recebeu líderes globais na cúpula do G20 e reforçou o papel do Brasil em iniciativas como a Aliança Global Contra a Fome. Entretanto, o ano foi marcado por tensões diplomáticas em conflitos como os da Ucrânia e Gaza, além de divergências com líderes regionais e globais. Internamente, o governo lidou com crises climáticas e polêmicas administrativas, como mudanças no comando de estatais e a demissão de ministros.
Apesar de enfrentar questões de saúde e desafios políticos, Lula encerrou o ano com o objetivo de melhorar a popularidade de seu governo, que apresentou índices equilibrados entre avaliações positivas e negativas. O programa Pé-de-Meia destacou-se como uma das principais iniciativas sociais, refletindo a prioridade do governo em educação e redução da desigualdade. As perspectivas para 2025 incluem a busca por maior estabilidade econômica e política, além de fortalecer o diálogo com diferentes setores da sociedade.