Isadora Freitas, de 20 anos, morreu em março deste ano em Frutal, Minas Gerais, após sofrer asfixia causada por um choque elétrico durante uma festa com paredão de som automotivo. A jovem estava em cima de uma carreta de som quando, ao descer, entrou em contato com a fiação de 72 baterias interligadas. A morte foi provocada pela descarga elétrica, que ocorreu em um evento realizado no estacionamento do aeroporto municipal da cidade.
A Polícia Civil concluiu as investigações e indiciou duas pessoas, sendo o organizador do evento e o responsável pelo equipamento de som. Laudos periciais confirmaram que o local não oferecia segurança adequada, já que a carretinha com as baterias não possuía qualquer proteção contra o contato do público. Além disso, o responsável pelo som não tomou medidas para impedir o acesso das pessoas a áreas perigosas, mesmo sabendo que o equipamento estava gerando choques.
O evento, que possuía um alvará municipal válido, não ofereceu estrutura de segurança necessária, como presença de bombeiros civis ou gradil de proteção ao redor do paredão. As investigações também apontaram que a festa foi realizada às margens de uma rodovia sem sinalização adequada, o que aumentou o risco para os participantes.