Seis partidos de oposição da Coreia do Sul apresentaram um projeto de lei para o impeachment do presidente Yoon Suk Yeol, em resposta a uma série de controvérsias políticas no país. A proposta foi formalizada na Assembleia Nacional e deve ser debatida em uma sessão plenária marcada para quinta-feira (5), com votação prevista para os dias seguintes, sexta (6) ou sábado (7). A decisão surgiu após uma ampla reação negativa de diferentes setores da sociedade sul-coreana, especialmente em relação a um decreto de lei marcial de curta duração.
De acordo com a constituição sul-coreana, para que o impeachment siga adiante, é necessário o apoio da maioria parlamentar e a aprovação de dois terços dos deputados. Caso a proposta seja aprovada, ela será encaminhada ao Tribunal Constitucional, onde ao menos seis juízes devem concordar em prosseguir com o processo. Durante a análise do impeachment, o presidente ficaria suspenso de suas funções.
Se o tribunal decidir pela destituição do presidente, a medida se tornaria definitiva, mas enquanto o julgamento não ocorre, Yoon Suk Yeol permaneceria afastado do cargo. O desfecho desse processo pode ter grandes implicações para a política da Coreia do Sul, com possíveis desdobramentos tanto no cenário interno quanto nas relações internacionais do país.