Uma operação para combater a entrada de materiais ilícitos na Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá foi realizada pelo Ministério Público no último domingo (1). A ação, nomeada Regato, contou com a participação de diversas autoridades, incluindo a Promotoria de Justiça de Francisco Sá, o Gaeco e a Polícia Militar. Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão, resultando na apreensão de objetos relacionados à investigação, que segue em sigilo.
O Ministério Público informou que um estabelecimento próximo à penitenciária foi identificado como ponto de monitoramento da entrada e saída de veículos e pessoas. Através de câmeras infravermelho estrategicamente posicionadas, o local facilitava a vigilância da unidade prisional, permitindo o controle das movimentações ao redor da penitenciária. A instalação dessas câmeras foi apontada como um fator de aumento no arremesso de materiais proibidos para dentro da penitenciária, prática realizada por pessoas e até mesmo por drones, especialmente à noite.
A intensificação do uso de drones e outros meios para arremessar objetos ilícitos nas dependências da penitenciária ocorreu após a instalação das câmeras. O Ministério Público destaca que o aumento desse tipo de crime evidenciou a necessidade de ações rigorosas para o combate à entrada de drogas na unidade, reforçando a atuação das forças de segurança e da Justiça na região. A investigação continua em andamento, com novos desdobramentos possíveis.