A recente ofensiva-relâmpago de grupos rebeldes na Síria trouxe uma escalada significativa no conflito que já dura mais de uma década. Nas últimas semanas, cidades estratégicas como Aleppo e Hama foram tomadas pelos rebeldes, enquanto forças governamentais enfrentam dificuldades para conter o avanço. De acordo com organizações de monitoramento, os insurgentes estão agora próximos de Homs, em meio a uma retirada das tropas sírias, intensificando a crise política e militar no país.
O avanço rebelde, liderado por grupos islamistas, tem como objetivo declarado derrubar o governo de Bashar al-Assad, segundo líderes insurgentes. Esse movimento reacendeu os combates em várias regiões, levando ao deslocamento em massa de civis. Mais de 280 mil pessoas já deixaram suas casas desde o final de novembro, e a ONU alerta que o número pode alcançar 1,5 milhão. A ausência de forças governamentais em algumas áreas contribuiu para a rápida ocupação de cidades-chave pelos insurgentes.
A situação também repercute internacionalmente, com múltiplos países acompanhando os desdobramentos do conflito. A comunidade internacional expressa preocupação com as implicações humanitárias e geopolíticas, enquanto os combates entre rebeldes e tropas do regime continuam a moldar o futuro da região. Analistas apontam que os desdobramentos podem redesenhar o equilíbrio de poder no Oriente Médio, especialmente em relação ao papel de aliados como Rússia e Estados Unidos.