O olho dominante é aquele que o cérebro prioriza para processar informações visuais, desempenhando papel fundamental em atividades que exigem precisão, como esportes e cirurgia refrativa. A dominância ocular não está relacionada à qualidade de visão, mas a uma preferência neurológica, onde o cérebro favorece um dos olhos, mesmo que ambos tenham a mesma acuidade visual. Identificar o olho dominante é importante em várias situações clínicas, como na adaptação de lentes de contato ou no planejamento de técnicas de correção visual, garantindo melhores resultados para o paciente.
Todos possuem um olho dominante, independentemente de alterações visuais, e essa característica é natural, não patológica. No entanto, em pessoas com condições como ambliopia ou diferenças de refração, a dominância pode ser mais evidente, já que o cérebro favorece o olho com melhor capacidade visual. Em casos raros, pode ocorrer a dominância alternante, onde a preferência visual varia conforme a tarefa ou a condição de visão de um dos olhos.
Existem métodos simples para identificar o olho dominante em casa, como o teste do triângulo e o teste do buraco, que envolvem observar um objeto fixo e alternar o fechamento dos olhos. Para garantir a precisão dos testes, é importante realizar os exercícios em um ambiente bem iluminado, manter o foco no objeto-alvo e repetir o teste algumas vezes para evitar erros. Esses cuidados ajudam a determinar corretamente qual dos olhos é dominante, contribuindo para diagnósticos e tratamentos mais eficazes.