A redução do consumo de açúcares artificiais (como o açúcar refinado) traz uma série de benefícios para a saúde, incluindo a perda de peso, a melhoria na disposição, no humor e no sono, além de diminuir o risco de doenças crônicas como obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares. Embora o corpo precise de glicose para funcionar corretamente, ela pode ser obtida de fontes naturais como frutas, legumes, grãos integrais e tubérculos. Ao eliminar os açúcares refinados, o corpo experimenta uma adaptação, com eventuais períodos de fadiga, mas a longo prazo há uma melhora na saúde metabólica e na sensibilidade à insulina, facilitando o controle de doenças como o diabetes.
Por outro lado, a ingestão de carboidratos, especialmente os complexos, continua sendo fundamental para o bom funcionamento do organismo. Alimentos como batatas, mandioca, cereais e legumes fornecem glicose, além de vitaminas, minerais e fibras. A eliminação total do açúcar não é recomendada, já que ele desempenha funções essenciais, principalmente para o cérebro e o sistema nervoso central. No entanto, o consumo excessivo de açúcares simples, geralmente encontrados em alimentos processados e bebidas adoçadas, está relacionado ao aumento da obesidade, diabetes, problemas cardiovasculares e até dificuldades digestivas e mentais.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que os açúcares livres não ultrapassem 10% da ingestão calórica diária, sendo ainda mais vantajosa uma redução para 5%, equivalente a cerca de 25 gramas de açúcar por dia. Já as diretrizes da American Heart Association (AHA) sugerem limites ainda mais restritivos, especialmente para mulheres e homens. Dietas equilibradas, ricas em alimentos minimamente processados, frutas, vegetais e proteínas magras, são fundamentais para a manutenção da saúde e para a prevenção de doenças associadas ao consumo excessivo de açúcar.