Os novos líderes da Síria, após a queda do regime de Bashar al-Assad em uma ofensiva relâmpago liderada por islamistas, prometeram estabelecer um Estado de direito no país. A coalizão de movimentos rebeldes, incluindo o grupo radical Hayat Tahrir al Sham, derrubou o presidente sírio, que fugiu para a Rússia. A comunidade internacional expressou preocupações quanto ao tratamento das minorias no país e pressionou por um governo inclusivo, que respeite os direitos das mulheres e das diferentes etnias e religiões presentes na Síria. Durante o período de transição de três meses, as autoridades prometeram revisar a Constituição e criar um comitê jurídico para introduzir as mudanças necessárias.
A situação na Síria continua sendo complexa, com a preocupação crescente de que grupos terroristas possam aproveitar o vácuo de poder. O governo dos Estados Unidos, representado por Antony Blinken, e o G7, que inclui as principais potências ocidentais, pediram uma transição política que garanta os direitos humanos e a proteção dos civis. Além disso, o país enfrenta uma crise humanitária, com mais de seis milhões de refugiados e um milhão de deslocados internos. A ONU tem intensificado esforços para obter financiamento para assistência alimentar e outras necessidades emergenciais.
Enquanto a Síria tenta reconstruir-se, a visita de Blinken à Turquia e Jordânia destacou a necessidade de colaboração internacional para garantir uma transição pacífica e o retorno dos refugiados. Por sua vez, a Jordânia convocou uma cúpula sobre a situação síria, onde serão discutidas possíveis soluções. Em meio a essas negociações, a síria tem buscado restaurar a ordem e garantir um futuro estável, apesar dos desafios significativos, incluindo a presença de insurgentes e disputas internas entre grupos apoiados por potências externas.