O depoimento de um ex-assessor de um ex-presidente brasileiro trouxe novos elementos sobre a participação de um general no planejamento de um golpe de Estado, ocorrido após as eleições de 2022. O ex-ajudante de ordens revelou informações sobre uma reunião em que o planejamento de ações para garantir a permanência no poder foi discutido. Durante essa reunião, foi acordado o financiamento de operações para manter o poder, que envolviam, inclusive, ameaças a autoridades.
O depoimento mais recente acrescentou detalhes sobre o envolvimento do investigado com o financiamento da operação, indicando que o dinheiro necessário foi entregue em uma sacola de vinho a um oficial. Segundo o relato, a origem dos recursos teria sido ligada a pessoas do setor agropecuário. Esses novos dados estão ajudando a fortalecer a investigação, que aponta a participação mais efetiva de um dos envolvidos no processo, o que amplia as evidências de que a ação foi cuidadosamente planejada.
A decisão judicial que autorizou a prisão preventiva do investigado foi baseada nas novas informações, que indicam um papel fundamental no planejamento e financiamento das ações. O ministro responsável pela decisão ressaltou que essas informações reforçam as provas substanciais que conectam o investigado a um esquema criminoso de maiores proporções do que se sabia até então. A investigação segue em andamento, com novos desdobramentos sendo aguardados.