O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o decreto que estabelece o novo valor do salário mínimo no Brasil, que passará de R$ 1.412 para R$ 1.518 a partir de 1º de janeiro de 2024, representando um aumento de 7,5%. Esse reajuste considera a inflação projetada para o ano de 2024 e o crescimento da economia, medido pelo Produto Interno Bruto (PIB). A mudança afetará os salários dos trabalhadores já no mês de fevereiro, com o novo valor impactando tanto os salários como uma série de benefícios sociais e previdenciários.
Com a implementação de um novo teto para o reajuste do salário mínimo, a alta real do valor não poderá ultrapassar 2,5% acima da inflação. Esse limite, que valerá de 2025 a 2030, foi introduzido com o objetivo de controlar os gastos públicos no âmbito do novo arcabouço fiscal. Para 2025, o ajuste será cerca de R$ 10 inferior ao valor que seria alcançado com o critério anterior, sem o teto. O governo espera que essas medidas resultem em uma economia de até R$ 15,3 bilhões nos próximos anos.
O salário mínimo é a base de remuneração para milhões de trabalhadores e serve de referência para outros benefícios sociais no Brasil. Ele garante que as necessidades básicas dos trabalhadores sejam atendidas, como alimentação, saúde e educação, sendo reajustado para preservar o poder de compra da população. Com o novo ajuste, a expectativa é que o salário mínimo continue desempenhando seu papel vital na economia, impactando positivamente tanto o poder aquisitivo quanto o crescimento econômico do país.