O salário mínimo no Brasil será reajustado de R$ 1.412 para R$ 1.518, representando um aumento de 7,5%, ou R$ 106. O novo valor entrará em vigor a partir de 1º de janeiro, impactando os pagamentos realizados em fevereiro. O reajuste considera a inflação de 2024 e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Essa alteração foi oficializada por decreto e segue critérios que buscam equilibrar o crescimento do salário com a saúde fiscal do país.
Uma mudança na fórmula de reajuste estabelece um teto de 2,5% para o aumento real acima da inflação, em vigor entre 2025 e 2030. Sem essa regra, o salário mínimo poderia chegar a R$ 1.528 em 2025, considerando o índice de inflação e o PIB. A nova política visa controlar os gastos públicos, já que benefícios sociais e previdenciários são vinculados ao salário mínimo, gerando impacto significativo nas contas governamentais.
Estima-se que a nova regra traga uma economia de R$ 15,3 bilhões nos próximos anos, segundo projeções do Ministério da Fazenda. Atualmente, cerca de 54 milhões de brasileiros dependem do salário mínimo, que também influencia aposentadorias e benefícios sociais, além de promover impactos indiretos no poder de compra e na economia geral do país. A medida reforça a necessidade de ajustes fiscais ao mesmo tempo que busca preservar o poder de compra dos trabalhadores.