Uma nova caravana de migrantes partiu do sul do México com destino aos Estados Unidos, esperando chegar antes da posse de Donald Trump, marcada para 20 de janeiro. A caravana, a terceira desde as eleições presidenciais, é composta principalmente por venezuelanos, jovens e famílias com crianças pequenas. A esperança dos migrantes é buscar uma vida melhor, diante da grave situação de seus países de origem. A pressão pela migração tem crescido, especialmente com as ameaças do futuro presidente americano, que promete intensificar as deportações assim que assumir o cargo.
Durante a jornada, os migrantes enfrentam desafios, incluindo a incerteza sobre as medidas que o novo governo dos EUA tomará, como declarou Alexander Altuve, um dos participantes da caravana. Trump já afirmou que a situação é uma “invasão” e que tomará ações drásticas para conter a entrada de imigrantes, inclusive utilizando o exército e declarando estado de emergência. A reação do México também tem sido um tema de debate, com o governo mexicano reforçando o combate à migração ilegal, embora haja divergências sobre os compromissos assumidos nas conversas com Trump.
Diante de políticas migratórias mais rígidas e das ameaças de deportações, muitos migrantes têm optado por buscar uma entrada formal nos EUA, utilizando o aplicativo CBP One para solicitar asilo. O México, principal parceiro comercial dos EUA, tem trabalhado para controlar o fluxo de imigrantes, enquanto os migrantes continuam sua busca por segurança e oportunidades em território norte-americano.
