Em Belém, na Cisjordânia, centenas de fiéis celebraram o Natal em um clima de solidariedade, refletindo o impacto devastador do conflito em Gaza. A cidade, berço do cristianismo, escolheu não decorar suas ruas ou a Praça da Manjedoura, como uma forma de alertar o mundo sobre as dificuldades enfrentadas pelos palestinos sob ocupação israelense. Durante as celebrações, desfiles de escoteiros trouxeram mensagens de paz, enquanto líderes religiosos, como o patriarca latino de Jerusalém, pediram aos fiéis para manterem a esperança apesar das adversidades.
O papa Francisco, em sua homilia de Natal no Vaticano, fez duras críticas à violência e aos ataques que afetam crianças, com uma menção indireta à situação em Gaza. Durante a Missa do Galo, o pontífice também inaugurou simbolicamente o Jubileu de 2025, que promete atrair milhões de peregrinos. Enquanto isso, o primeiro-ministro de Israel anunciou progressos nas negociações sobre os reféns em Gaza, enquanto reafirmava a luta contra ameaças à segurança do país. Sua fala gerou reações, principalmente no contexto das críticas internacionais à violência no conflito.
Além disso, o Natal foi marcado por tragédias e celebrações em outras partes do mundo. Na Alemanha, um atropelamento em um mercado de Natal deixou várias vítimas, enquanto na França a Catedral de Notre Dame celebrou sua primeira missa de Natal desde o incêndio de 2019. Nos Estados Unidos, a tradição de rastrear o Papai Noel foi um momento de alívio e alegria para muitas famílias, trazendo uma leveza ao clima de festas.