Maria Cunha Vieira, de 59 anos, foi condenada pelo homicídio qualificado de seu marido, Nilton Miguel Vieira, que foi morto a tiros em fevereiro de 2010. A Polícia Civil revelou que o crime foi planejado por Maria com a ajuda de seu amante, que contratou dois homens para executar o assassinato. O valor pago aos criminosos foi de R$ 4 mil, e o plano foi elaborado em um bar no bairro de Santa Margarida. Após o assassinato, a viúva se comportou de maneira fria e evitou comparecer ao velório e ao enterro, o que levantou suspeitas entre familiares.
Durante as investigações, Maria tentou desviar as atenções e levantou falsas acusações contra um ex-amante, que foi preso injustamente por um mês, mas conseguiu provar sua inocência. Além disso, a acusada tentou incriminar seus próprios filhos, registrando um boletim de ocorrência acusando um deles de planejar sua morte, assim como teria feito com o marido. As tentativas de desinformação acabaram sendo desmascaradas pela polícia.
Após ser condenada, Maria fugiu e passou anos escondida, vivendo foragida com o atual companheiro. A polícia finalmente localizou e prendeu a mulher na Zona Oeste do Rio de Janeiro, encerrando um longo período de impunidade. O caso chama atenção para os desdobramentos de investigações envolvendo manipulação de provas e acusações falsas.