O início de 2025 promete intensas transformações no cenário político global. Nos Estados Unidos, Donald Trump retorna à presidência com uma agenda marcada por políticas unilaterais e promessas controversas, como a deportação em massa de imigrantes e acordos para encerrar conflitos globais. A postura protecionista e a retórica anti-globalista devem alterar relações com organismos internacionais e aliados históricos, enquanto mudanças internas, como a reforma administrativa impulsionada por Elon Musk, são aguardadas com expectativa.
Na Venezuela, o conflito de legitimidade entre Nicolás Maduro e Edmundo González coloca o país em tensão. Maduro mantém o controle das instituições e a resistência internacional, enquanto a oposição, respaldada por setores externos, reivindica a vitória eleitoral com denúncias de fraude. A instabilidade institucional e a repressão a dissidentes sinalizam um ano desafiador para o país, que busca equilíbrio entre as pressões internas e externas.
No Oriente Médio, Israel e Turquia despontam como forças dominantes na reconfiguração regional. Benjamin Netanyahu consolida sua posição com vitórias estratégicas, apesar de enfrentar críticas internas e isolamento internacional. Na Turquia, Recep Tayyip Erdogan se fortalece com avanços no contexto sírio e equilíbrio entre potências globais. Ambas as nações entram em 2025 com desafios que envolvem estabilidade política, custos econômicos e a manutenção de influência em um cenário internacional em transformação.