A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, de suspender o pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares gerou reações intensas entre os membros do Congresso Nacional. Dino alegou que houve descumprimento das normas constitucionais e legais que regem a transparência e a eficiência na gestão dos recursos públicos, e solicitou à Polícia Federal a abertura de um inquérito para investigar possíveis irregularidades. A medida foi tomada em resposta à identificação de desvios de verbas em auditorias recentes e à falta de conformidade na liberação dessas emendas.
Diversos parlamentares expressaram suas opiniões nas redes sociais sobre a decisão. Alguns, como o deputado Carlos Jordy, criticaram a ação de Dino, acusando-o de desrespeitar o Congresso, enquanto outros, como o senador Cleitinho, apoiaram a decisão, destacando a importância da transparência na administração pública. Além disso, a decisão também gerou divisões entre membros de diferentes partidos, com destaque para o apoio de figuras como Ivan Valente, que elogiou a iniciativa e apontou supostas irregularidades em processos legislativos.
A medida ocorre em um contexto de esforços para aumentar a transparência nas emendas parlamentares, com a recente aprovação de uma nova lei que busca maior responsabilidade na gestão dos recursos públicos. O ministro Flávio Dino determinou que o Executivo só poderá executar as emendas de 2025 após a implementação de medidas corretivas, além de ordenar que a Câmara dos Deputados publique as atas das reuniões que aprovaram as emendas. Essas ações visam garantir que os processos de liberação de recursos sejam realizados de forma mais eficiente e em conformidade com a legislação vigente.