O Ministério Público de Goiás (MPGO) recorreu da decisão judicial que revogou a prisão preventiva de vários acusados de envolvimento em uma série de homicídios. Entre os denunciados, está um ex-dirigente de partido político, acusado de ser o mandante do assassinato de um empresário que havia denunciado corrupção. Após ser detido em junho e liberado no mês de dezembro, o acusado agora enfrenta a tentativa de restabelecimento da prisão preventiva, visando garantir a ordem pública e a continuidade da investigação.
A decisão do MPGO enfatiza a gravidade dos crimes cometidos, apontando que os réus, incluindo vários policiais militares, podem ter praticado homicídios em série para encobrir outros crimes. As investigações indicam que os homicídios ocorreram em diferentes datas e contextos, e o MPGO argumenta que a revogação das prisões não foi justificada por mudanças nos fatos ou nas circunstâncias. A manutenção das prisões preventivas é vista como necessária para a preservação da ordem pública.
Os recursos apresentados pelo MPGO foram encaminhados por várias unidades especializadas, incluindo o Grupo de Atuação Especial no Controle Externo da Atividade Policial e Segurança Pública (Gaesp) e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). O objetivo é que o Tribunal de Justiça reforme a decisão anterior e restabeleça as prisões preventivas, garantindo a integridade da instrução criminal e a segurança pública.