O Ministério Público prendeu quatro pessoas de uma empresa em Taquara, no Rio Grande do Sul, durante a operação Leite Compensado 13, que investigou a adulteração de produtos lácteos. A empresa é acusada de adicionar substâncias perigosas, como soda cáustica, água oxigenada e outros produtos nocivos à saúde, além de apresentar problemas de higiene, como pelos e sujeira nas embalagens. A operação contou com a parceria de diversas instituições, incluindo o Ministério da Agricultura e Pecuária e a Polícia Civil.
Entre os presos estão o químico da empresa, o sócio-proprietário e dois gerentes. A operação também envolveu a busca e apreensão de materiais em diferentes cidades do estado, além de São Paulo. Embora as marcas envolvidas ainda não tenham sido divulgadas, a empresa já havia sido alvo de investigações anteriores, incluindo a quinta fase da operação Leite Compensado em 2014, quando foram encontradas substâncias semelhantes nos produtos.
A investigação revelou que, apesar de os testes iniciais terem identificado substâncias prejudiciais e impurezas nos produtos, mais exames estão sendo aguardados para confirmar a extensão da contaminação. A operação segue em andamento, com a expectativa de mais esclarecimentos sobre os produtos distribuídos, que chegavam a todo o Brasil e até à Venezuela.