O Ministério Público da Coreia do Sul prendeu, neste fim de semana, o ex-ministro da Defesa do país, Ki Yong-Hyun, em conexão com uma tentativa de imposição de lei marcial. A prisão ocorreu após investigações que apontaram que o ex-ministro teria sugerido ao presidente Yoon Suk Yeol a declaração de estado de emergência, em um momento de crescente tensão política com a Assembleia Nacional, dominada pela oposição. A proposta de lei marcial foi revogada seis horas depois, quando a Assembleia votou pela sua rejeição.
Esse episódio de tentativa de imposição de lei marcial ocorreu na terça-feira (3), em meio a um impasse político em curso, e gerou uma série de críticas e uma escalada nas tensões internas. O presidente Yoon, após a reversão da medida, aceitou a demissão do ex-ministro na quinta-feira, um dia após o evento.
A prisão do ex-ministro aconteceu poucas horas após a falha de uma tentativa de impeachment do presidente Yoon, que não obteve sucesso na Assembleia Nacional devido ao boicote da oposição. Esse cenário contribuiu para um ambiente político ainda mais polarizado, com movimentos e reações rápidas em diversas esferas do governo e da política sul-coreana.