O Ministério Público do Rio de Janeiro apresentou uma denúncia contra um membro do Conselho do Flamengo, acusado de praticar homofobia contra o novo presidente do clube. A denúncia foi formalizada à Justiça em 18 de dezembro, por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada. O dirigente em questão, além de incitação criminosa, também responde por racismo e injúria racial, conforme apurado pelo MP. Ele teria enviado mensagens discriminatórias e ameaçadoras, incluindo conteúdo homofóbico, a respeito do presidente recém-empossado, eleito para o triênio até 2027.
As ofensas ocorreram em um grupo privado de dirigentes do Flamengo, e, segundo o Ministério Público, atacaram a dignidade do presidente, insinuando aspectos relacionados à sua orientação sexual. O caso ganhou repercussão pública após a posse do novo presidente, ocorrida no mesmo dia em que a denúncia foi apresentada. A Promotoria pediu à Polícia Civil que amplie as investigações sobre outros possíveis episódios de discriminação envolvendo o acusado.
Além disso, o Ministério Público solicitou que o Flamengo se manifestasse oficialmente sobre o caso, aguardando um posicionamento tanto do clube quanto do acusado. A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) foi incumbida de instaurar um novo inquérito para aprofundar as apurações, reforçando o compromisso com a investigação de crimes de intolerância e discriminação dentro do ambiente esportivo.