O Ministério da Saúde, em parceria com a Sociedade Brasileira de Infectologia e a Sociedade Brasileira de Dermatologia, publicou a Nota Técnica nº 37/2024, destacando a segurança do polimetilmetacrilato (PMMA) em procedimentos de preenchimento facial e corporal. A nota aponta que, desde a regulamentação do uso do PMMA no Sistema Único de Saúde (SUS), não foram registradas complicações graves quando o produto foi utilizado conforme as diretrizes técnicas. De acordo com o Ministério, mais de 4.500 procedimentos foram realizados em São Paulo sem incidentes significativos, e estudos recentes indicam uma taxa de complicações muito baixa, com apenas 1,43% de casos de granulomas.
Além disso, a nota esclarece que o PMMA apresenta uma taxa de complicações inferior a outros preenchedores como o ácido hialurônico e o ácido poli-L-lático. Estudo revisado com 1.643 pacientes apontou que as complicações a longo prazo, como inchaços e granulomas, ocorreram de forma rara, com uma taxa de satisfação de 89,9%. O PMMA, quando utilizado corretamente e em volumes reduzidos, é considerado seguro para pacientes, incluindo aqueles vivendo com HIV/AIDS, sem apresentar efeitos adversos graves a longo prazo.
O PMMA, que é utilizado desde a década de 1960 em diversas áreas da medicina, tem se mostrado eficaz e seguro em procedimentos reparadores, como a correção de perda de volume facial em pessoas com HIV/AIDS. O produto, autorizado pela ANVISA, é um gel que estimula a produção de colágeno e deve ser aplicado por profissionais habilitados. A Nota Técnica ressalta a importância de seguir as recomendações de aplicação para garantir a segurança dos pacientes, destacando o Biossimetric como o único produto aprovado para uso em tratamentos com PMMA no Brasil.