O tenente-coronel, que atuou como ajudante de ordens de um ex-presidente, prestou depoimento à Polícia Federal por cerca de duas horas em 5 de dezembro, sendo ouvido em relação a investigações em andamento. Ele já havia sido ouvido em diversas ocasiões no contexto de apurações sobre possíveis irregularidades cometidas durante a gestão presidencial anterior. A intimação para este novo depoimento foi assinada pelo delegado responsável pelos inquéritos envolvendo o ex-presidente.
Além de colaborar com a Polícia Federal, o militar foi peça central na investigação que resultou no indiciamento de 37 pessoas, incluindo membros das Forças Armadas, por suspeita de tentativa de golpe de Estado. Durante a apuração, ele chegou a ser preso, mas foi libertado após firmar um acordo de delação premiada. Esse acordo visa fornecer informações relevantes para o andamento dos processos, garantindo benefícios no andamento do caso.
O inquérito sobre a tentativa de golpe foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), e, agora, cabe à Procuradoria-Geral da República decidir sobre o oferecimento de denúncias. Enquanto isso, outras investigações continuam sendo conduzidas pela Polícia Federal, e o colaborador é chamado a fornecer esclarecimentos sempre que necessário.