O mercado de trabalho formal no Brasil apresentou saldo positivo em novembro, com a criação líquida de 106.625 vagas, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O desempenho foi impulsionado principalmente pelo setor de comércio, que criou 94.572 postos de trabalho, seguido pelo setor de serviços, com 67.717 novas vagas. Por outro lado, alguns setores registraram retrações, como a indústria, que fechou 6.678 vagas, a construção, com a redução de 30.091 postos, e a agropecuária, que perdeu 18.887 vagas no período.
Em âmbito regional, 21 das 27 unidades da federação apresentaram saldos positivos no mês. O estado de São Paulo liderou a criação de empregos formais, com 38.562 novas vagas, enquanto o Mato Grosso registrou o pior resultado, com o fechamento de 7.852 postos de trabalho. Esses números refletem uma recuperação desigual no mercado de trabalho brasileiro, com disparidades significativas entre os setores e regiões.
O salário médio de admissão nos empregos formais foi de R$ 2.152,89 em novembro, registrando uma leve queda de R$ 7,40 em relação ao mês anterior, o que representa uma redução de 0,34%. Essa diminuição no salário de admissão reflete desafios contínuos na economia brasileira, mesmo diante da criação líquida de empregos, evidenciando um mercado ainda em recuperação e com restrições salariais.