A taxa de desocupação no Brasil atingiu 6,1% no trimestre encerrado em novembro de 2024, o menor índice desde o início da série histórica da PNAD Contínua, em 2012. Esse percentual corresponde a 6,8 milhões de pessoas em busca de trabalho, refletindo uma redução significativa em comparação ao mesmo período de 2023, quando havia 1,4 milhão de desocupados a mais. A queda na desocupação acompanha um aumento expressivo da população ocupada, que alcançou o recorde de 58,8% entre pessoas com 14 anos ou mais, totalizando 103,9 milhões de trabalhadores, tanto formais quanto informais.
A informalidade recuou ligeiramente, com a taxa em 38,7%, enquanto o número de empregados formais no setor privado atingiu o maior patamar da história, com 39,1 milhões de trabalhadores com carteira assinada. Além disso, o setor público também registrou recordes, somando 12,8 milhões de empregados. Atividades econômicas como Indústria, Construção, Administração Pública e Serviços Domésticos impulsionaram a geração de empregos, com aumento significativo na contratação em diferentes níveis de qualificação.
O rendimento real habitual se manteve estável no trimestre, mas apresentou crescimento anual de 3,4%, contribuindo para um novo recorde na massa de rendimento, que alcançou R$ 332,7 bilhões. Ao mesmo tempo, a subutilização da força de trabalho caiu para 15,2%, a menor desde 2014, acompanhada por uma redução de 11% na população subutilizada. Esses resultados refletem a consolidação de um mercado de trabalho mais robusto e diversificado, sustentado pelo avanço em setores formais e informais da economia.