O Brasil alcançou um marco histórico no mercado de trabalho no trimestre encerrado em novembro, de acordo com os dados divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do IBGE. O número de trabalhadores ocupados atingiu patamares recordes, refletindo uma recuperação expressiva no mercado. O setor privado registrou a criação de 496 mil novos postos de trabalho com carteira assinada, elevando o total para 39,139 milhões, o maior desde 2012. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve um acréscimo de 1,412 milhão de empregos formais. Paralelamente, o trabalho informal cresceu, com 14,404 milhões de trabalhadores sem carteira assinada, um aumento significativo em relação aos trimestres anteriores.
A ocupação entre trabalhadores autônomos também avançou, com 467 mil novas pessoas atuando por conta própria, totalizando 25,861 milhões. Além disso, o número de empregadores subiu para 4,350 milhões, com um acréscimo de 57 mil. No trabalho doméstico, houve um aumento de 185 mil ocupados, alcançando 5,997 milhões de trabalhadores. Esses dados indicam uma expansão abrangente em diferentes setores, tanto formais quanto informais, e destacam a diversidade do mercado de trabalho no Brasil.
No setor público, foram criadas 93 mil novas ocupações, totalizando 12,847 milhões de trabalhadores, um aumento de 685 mil em comparação ao mesmo trimestre de 2023. Esses números refletem uma expansão das oportunidades no serviço público, somando-se aos avanços observados no setor privado e autônomo, e consolidando um panorama positivo para o mercado de trabalho no país.