A meliponicultura, prática de criação de abelhas sem ferrão, tem ganhado destaque como uma atividade econômica promissora no Brasil, especialmente para os produtores rurais. A produção de mel e a polinização de culturas comerciais são as principais fontes de renda associadas a essa prática, além da venda de novas colônias formadas por meio da criação racional. Para os apicultores, o processo é considerado relativamente simples e não exige vigilância constante nem o uso de vacinas, com a colheita ocorrendo uma vez por mês.
A produção de mel, por si só, se mostrou uma atividade rentável, com a vantagem de ser de baixo custo de manutenção. No entanto, o processo industrial de extração do mel, que envolve a separação da cera dos favos e a decantação, pode ser mais complexo e exige cuidados especiais. Para ajudar no manejo correto das colônias e na produção de mel de qualidade, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) desenvolveu uma cartilha que orienta os produtores sobre como iniciar e manter a meliponicultura de forma eficaz.
Além do manejo das colônias, a publicação também aborda aspectos essenciais sobre o desenvolvimento e a multiplicação das abelhas, além de informações sobre a polinização, que é um serviço ambiental crucial para muitas culturas. A meliponicultura, portanto, se configura como uma alternativa sustentável e lucrativa para os produtores, além de contribuir para a biodiversidade e a melhoria da produção agrícola.