Manmohan Singh, ex-primeiro-ministro da Índia, faleceu aos 92 anos, deixando um legado marcante de reformas econômicas e avanços diplomáticos. Reconhecido por modernizar a economia indiana nos anos 1990 e por seu papel no acordo nuclear entre Índia e Estados Unidos, Singh teve uma longa trajetória pública, marcada por integridade pessoal e pragmatismo político. Nascido em 1932, ele construiu uma carreira acadêmica brilhante e ocupou cargos estratégicos antes de liderar o país por dois mandatos como primeiro-ministro, de 2004 a 2014.
Durante sua gestão, Singh impulsionou iniciativas de bem-estar social e promoveu maior transparência administrativa com a implementação de leis como a de Direito à Informação. Ele também buscou acordos de paz com vizinhos como Paquistão e China, enfrentando desafios geopolíticos e internos. Seu governo, no entanto, foi impactado por acusações de corrupção, especialmente em seu segundo mandato, o que culminou na derrota de sua coalizão em 2014. Após deixar o cargo, Singh manteve uma postura discreta, sendo lembrado por líderes globais como um defensor do diálogo e da parceria estratégica entre nações.
Manmohan Singh será lembrado como um tecnocrata habilidoso e político comprometido, que, mesmo diante de adversidades, promoveu transformações significativas na economia e na diplomacia indiana. Ele deixa sua esposa, Gursharan Kaur, e três filhas, além de um legado que continua a inspirar líderes em todo o mundo.