A reta final do Campeonato Brasileiro traz à tona discussões sobre práticas conhecidas no futebol como “mala branca” e “mala preta”. A mala branca é o termo utilizado para descrever um incentivo financeiro oferecido a uma equipe para que vença uma partida, com o objetivo de beneficiar outro time, geralmente aquele que paga a recompensa. Um exemplo disso ocorre quando um time precisa que um adversário vença um jogo, para que sua própria chance de conquistar o título seja mantida.
Embora a mala branca possa parecer uma estratégia válida para alguns, ela é considerada ilegal, pois interfere na imprevisibilidade do resultado e distorce a competição. De acordo com especialistas, o ato de pagar um incentivo para que um time se dedique mais ou tenha maior vontade de vencer configura uma manipulação dos resultados, o que compromete a integridade do esporte. Além disso, a prática não é restrita ao uso de dinheiro, podendo envolver outros tipos de vantagens.
A mala preta, por outro lado, é a prática ainda mais condenada, na qual um time é pago para perder intencionalmente uma partida. Assim como a mala branca, a mala preta também é ilegal e vai contra os princípios básicos de justiça e equidade nas competições esportivas. Ambas as práticas, além de irregulares, podem prejudicar a credibilidade do futebol, colocando em risco a confiança dos torcedores e a integridade das competições.